Os três porquinhos - Trimoços

Blogue mantido, a muito custo, por António Simas, João Campos e João Miranda - Temos imperiais e tremoços sempre a sair!

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O meu mundo por uma pochete

Há por esse mundo fora pessoas que precisam de uma vida para perceberem qual a sua missão na Terra, pois bem, eu já sei qual é a minha! Vim ao mundo para revelar ao sexo masculino tudo aquilo que as bolsas das mulheres escondem! Eu sei que é um risco enfiar a mão dentro do dito objecto, não só porque as proprietárias são possessivas mas porque não se sabe o que estará lá dentro. Para mim as pochetes são como um buraco negro só que têm a vantagem em relação a estes de aparentemente ser possível recuperar tudo o que se manda lá para dentro. Digo aparentemente porque é doloroso ver o tempo que as mulheres demoram a encontrar algo que lhes seja solicitado, é como entrar no quarto de um solteirão, eles sabem que o par de boxers que usaram no encontro com a loiraça da semana passada está lá, não fazem é ideia onde.

- Querida podes emprestar-me o batôn do cieiro?

-Claro que sim, dá-me só um segundo para ver se o encontro.

5 minutos depois o homem pergunta:

- Querida precisas de ajuda?

-Não! Ele está aqui neste compartimento!

Passam mais 10 minutos e o homem tenta ajudar, mas ao colocar o seu braço dentro da bolsa fica surpreendido com a profundidade do objecto, é como se não tivesse fundo e sendo assim será para ele impossível encontrar algo que seja ali dentro, mesmo que seja de um avião que esteja à procura. De qualquer forma, sem se aperceber, é violentamente mordido pela sua companheira que revela toda sua possessividade e interesse em proteger a sua privacidade.

Apesar de tudo esta profundidade das bolsas pode ser positivo. Elas conseguem lá guardar tudo o que é indispensável à sua sobrevivência. E pergunta o leitor: “ Que objectos são esses ó guru que tudo sabes?”, normalmente são porta-moedas, telemóveis, lenços de papel, tudo o que seja maquilhagem, aspirinas, um espelho, livros, garrafas de água, um enorme molho de chaves, óculos de sol…e isto é só o começo, há relatos de mulheres que roubam frigoríficos em lojas de electrodomésticos enfiando-os nas suas malas! É pura verdade. As possibilidades de armazenamento são virtualmente ilimitadas, por exemplo, ainda ontem pedi à minha mãe um carro novo e ela do nada tirou um carro de dentro da mala. Ok, se calhar estou a exagerar, tirou um triciclo…

As bolsas estão para as mulheres como as malas de ferramentas estão para nós. Se bem que se lhes pedirmos um martelo de certeza que elas conseguem tirá-lo do seu armazém pessoal mas se nos pedirem para tirarmos um secador de cabelo de dentro da nossa mala de certeza que não o teremos, não só porque não cabe mas porque não faz sentido lá termos um secador. Ou seja, útil ou inútil, insólito ou não, tudo o que é possível imaginar cabe dentro de uma bolsa feminina.

Meu caro amigo, se um dia chegar a casa e notar que o tampão da sanita está para cima e não conseguir encontrar o amante da sua mulher no armário não desista, quase de certeza que estará escondido na bolsa Louis Vuitton da sua esposa.

AS

"Légalaize"

Pretende o seguinte texto promover à discussão aquela que é a minha batalha pessoal no capítulo da legalização de comportamentos tidos como reprováveis e/ou ilegais na sociedade hodierna.


Há por aí um sururu danado cada vez que alguém se lembra de mandar 2 ou 3 bitaites sobre legalização das drogas leves; conhecemos a discussão e a polémica geradas pela legalização da interrupção voluntária da gravidez; também a legalização da posse de armas em certos países merece um eterno esgrimir de argumentos e fervores incendiados. Como estas querelas, outras mais haverá que de momento não me ocorrem mas que poderão porventura ser tão ou mais prementes no panorama nacional e internacional.


Quanto a mim, a legalização das drogas leves afigura-se secundária quando colocada lado a lado com a legalização das asneiras leves. É o meu finca pé. É a minha batalha. Bater-me-ei sempre por um mundo em que mais do que fumar uma ganza à vontade eu possa proferir abertamente as palavras "Não, senhor professor, isso seria uma atitude de um coninhas!" ou "Senhores deputados, não percamos tempo com discussões de merda, sejamos práticos, porra!".


Creio que deixei o meu ponto bem claro. A questão resume-se à evidência de que não há nenhum sinónimo que esteja à altura da palavra "coninhas", e toda a conversa pode muito bem ficar por aqui.


Uma única ressalva: a legalização de todo o tipo de asneiras seria a ruína do mundo do palavrão. Perderia o significado deixar escapar um "fo*a-se" quando se entorna o café se isso fosse comummente aceite por todos. (Aliás, reparai como censurei a expressão escrita, para conferir dignidade ao palavrão utilizado.)


E quem não concordar comigo, palavra de honra que são todos uns coninhas.

Tenho dito.


JC

Yo curte só este som

Há manias e manias. Há gente que tem medo do escuro, uns de aranhas e até medo do Papa (para que conste esta patologia dá pelo nome de Papafobia)! Eu…eu tenho Coulrofobia, que é como quem diz medo de Palhaços. Mas não estou aqui para me expor ao ridículo, a minha missão é na verdade alertar o mundo de uma epidemia que cresce a olhos vistos! E deixo a pergunta no ar:
Caro leitor, já se apercebeu que sempre que sai a um local público os seus passos parecem ser acompanhados por uma banda sonora?
Pois bem, a moda de mostrar ao mundo que o nosso telemóvel tem leitor de mp3 veio para ficar e está em todo o lado. Parece que já não é “fixe” ouvir música pelos clássicos headphones, agora o que está a dar é ligar o altifalante do aparelho e permitir que toda a gente num raio de 100 metros ouça o que nós queremos. Ou seja, se eu quiser ler as últimas noticias sobre o Benfica no meu jornal não posso porque não me consigo concentrar, tudo porque o Bazof do fundo do autocarro decidiu mostrar que gosta de Hip-Hop. Quero dormitar um pouco na praia e não posso porque a criança da toalha ao lado quer ouvir o Avô Cantigas.
Enfim, é engraçado que a nossa vida tenha uma banda sonora mas a partir do momento em que as pessoas que estão conosco na fila para o W.C. têm de levar com o último sucesso do José Malhoa que temos no nosso telemóvel passa a ser chato.
Estarei a ficar velho para estas modernices?

AS


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