Pretende o seguinte texto promover à discussão aquela que é a minha batalha pessoal no capítulo da legalização de comportamentos tidos como reprováveis e/ou ilegais na sociedade hodierna.
Há por aí um sururu danado cada vez que alguém se lembra de mandar 2 ou 3 bitaites sobre legalização das drogas leves; conhecemos a discussão e a polémica geradas pela legalização da interrupção voluntária da gravidez; também a legalização da posse de armas em certos países merece um eterno esgrimir de argumentos e fervores incendiados. Como estas querelas, outras mais haverá que de momento não me ocorrem mas que poderão porventura ser tão ou mais prementes no panorama nacional e internacional.
Quanto a mim, a legalização das drogas leves afigura-se secundária quando colocada lado a lado com a legalização das asneiras leves. É o meu finca pé. É a minha batalha. Bater-me-ei sempre por um mundo em que mais do que fumar uma ganza à vontade eu possa proferir abertamente as palavras "Não, senhor professor, isso seria uma atitude de um coninhas!" ou "Senhores deputados, não percamos tempo com discussões de merda, sejamos práticos, porra!".
Creio que deixei o meu ponto bem claro. A questão resume-se à evidência de que não há nenhum sinónimo que esteja à altura da palavra "coninhas", e toda a conversa pode muito bem ficar por aqui.
Uma única ressalva: a legalização de todo o tipo de asneiras seria a ruína do mundo do palavrão. Perderia o significado deixar escapar um "fo*a-se" quando se entorna o café se isso fosse comummente aceite por todos. (Aliás, reparai como censurei a expressão escrita, para conferir dignidade ao palavrão utilizado.)
E quem não concordar comigo, palavra de honra que são todos uns coninhas.
Tenho dito.
JC
bem-vindo ou benvindo lá ao tasquedo ;)
Uma bela ideia, sim senhor!!
Um dos momentos altos da minha "carreira" de estudante foi ter um professor na sala de aula aos berros, tendo escapado ao respeitável senhor um "isto é tudo uma merda" que gerou um daqueles momentos em de silencio embaraçoso em que parece que ninguém respira. Ora se estivesse "liberalizado" o palavrão leve, o homem poderia ter continuado o seu desabafo tranquilamente como merecia... estou a favor lol
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...